Bem Vindo

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quinta-feira, setembro 15, 2011

Como é que faz?

Deu  no Jornal Hoje de segunda-feira (12/09): Nasce os gêmeos concebidos por casal onde ela já conta 52 anos e ele 88.

Fiquei pasma. Mas não foi pasma com a evolução da ciência pois acredito que eles já estão aptos a fazer muito mais (escolher características, clonagem) fiquei pasma foi com a "coragem" deles. Ele já teve filhos, sabe como é, sabe o trabalho e o tanto de disponibilidade que isso impõe. Disponibilidade de tudo: dinheiro, tempo, saúde, calma, paciência. É preciso muito de tudo isso pra formar bem um cidadão. Nem todo mundo tem, claro. Uns por negligência, outros por surpresas da vida. Você pode ser rico e jovem, mas ser um canalha. Péssimo pro filho do mesmo jeito. Tem gente com filho ainda bebê e descobre uma doença degenerativa, incapacitante - aí os fatores saúde e tempo vão pro beleléu.


Fiquei pensando: eles devem ter bastante dinheiro, ter garantido o futuro das crianças mesmo na ausência deles. Pode ser. Mas pra mim, como mãe, não bastaria. E se eu faltar? Quem vai estar ao lado deles? (a gente não pode afirmar que ele é que tem que ir primeiro não é?). 

Outra coisa  meio louca que fiquei pensando: Quem serão as crianças da família que estarão nas festinhas e brincadeiras com eles? Serão os bisnetos no pai deles. Os gêmeos já nasceram sendo tio-bisavô. 
Conhecer parentes geração anterior então nem pensar hein. É uma relação de família completamente diferente. Isso a mãe deve ter levado em conta, li que ela é psicóloga.

Não estou dizendo que tudo isso seja ruim. Muita gente nasce em situações tão normais e acaba sendo criado mesmo por avós, bem velhinhos. Já começar com esta perspectiva é que assusta.

Ou não? O que vocês acham?

4 comentários:

  1. Ei!! Fiz um post com sua indicação lá no Fail!
    Depois da uma passadinha lá!!!
    Bjao!!!

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  2. Nossa, eu também achei bem complicada essa situação. Tinha uma amiga que queria ter filhos logo, porque o marido dela tinha 30 poucos, ela uns 20 e poucos, pq o medo dele era: qdo a criança tiver 10 anos, ele teria 40. E aí, cadê o pique? Nesse caso eu me pergunto diferente: quando a criança tiver 10 anos, será que ainda terá pai?

    Beijos!

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  3. Adriana Szilagyi01 outubro, 2011 17:26

    Sabe que também fiquei pasma com essa notícia. Veio logo na minha cabeça: “será que esse senhor é rico e essa senhora quer garantir sua herança?” Sei que soa muito preconceituoso, de repente a senhora tinha mesmo esse desejo de ser mãe, mas se eles estão casados a tanto tempo (como a própria reportagem falou) porque ela resolveu ter os filhos só agora? Será que ela não pensou que condenou (isso mesmo, CONDENOU) os próprios filhos a ficarem órfãos de pai bem pequenos? Poxa! Isso é muito louco! Eu perdi meu pai com 26 anos e acho que o perdi jovem demais. Penso no meu irmão mais novo que tinha 14, imagino como deve ter sido difícil para ele. Penso em você Lay, no seu irmão, que perderam a mãe mais jovens ainda. Penso em Rogério (meu marido) e nos irmãos dele, que perderam o pai ainda crianças. E olhe que em todos esses casos, as perdas foram repentinas, sem esperar, todos eram jovens e poderiam ter vivido muitos anos mais. Enfim, só lamento pelas crianças que não poderão aproveitar a companhia dos pais por muito tempo. Beijão. Adriana

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  4. Caramba, muita coragem mesmo..eu aos 28 anos já penso no futuro do meu filho, penso em grana e tudo mais, em como vai ser o futuro etc..imagina esses pais...pois não é só dinheiro, estar aqui para educar é realmente o mais importante, pois se não for a gente, ninguém mais educará da mesma forma.

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