Bem Vindo

Você que está sempre por aqui ou você que chegou agora, fique á vontade pra comentar, criticar, adicionar. Nem só da mente louquinha da autora é que o blog se alimenta!

quarta-feira, julho 30, 2008

Again


Olhem o que é capaz de fazer uma mãe orgulhosa, daquelas que quando tem uma novidade sobre o filho sai ligando para todo mundo: não liga, escreve no blog e projeta os feitos do filho internet à fora.


Pois é, peço licença dos temas sérios, das polêmicas e das idiossincrasias do mundo e contar para vocês que meu filho foi top student (o estudante com as melhores notas) do curso de inglês dele de novo, pois é, again e isso me deixa muito orgulhosa dele.


O danadinho é esforçado mesmo e sempre gostou de estudar. No início eu achava que era euforia de criança pequena, já que toda criançinha, no meu tempo, só tirava nota boa. Se bem que já descobri que infelizmente hoje as crianças estão mais dispersas e tiram muita nota baixa e ficam de recuperação - pasmem - já na alfabetização.


Depois que ele passou da 1° e da 2° série eu vi que realmente o fofuxo é bom de briga. Quando não sabe vem, pergunta, se não consegue fazer um dever fica estressado e quando acha que não está entendendo não desiste até que todos da casa passem ali ao lado dele explicando o tema de outra forma.


Ele é melhor do que eu era na idade dele (quando pequena eu tirava nota alta, mas porque minha mãe vivia em cima, era um saco, parecia aqueles filmes em que a criança é obrigada a ser perfeita). Eu não fico no pé. Dou aquela cobrada regulamentar só pra manter a disciplina e marcar território, nada mais. Li muito sobre educação e como incentivar as crianças a gostar de ler e ir pra escola, algumas coisas deu pra pôr em prática, outras nem tanto. Acho que o segredo é fazer com amor e dar exemplo. Conheço criança que não tem livro em casa e nunca vê os pais lendo ou discutindo algum assunto diferente, essas se espelham em quê? Novela da mãe e futebol do pai, só pode.


Bom, vou tirar meu babador agora, fica chato falar bem de filho. Ele tem seus erros também. Tem algumas frescuras para comer, as vezes acorda com um mau humor do cão e é genioso. Agora, vamos combinar que eu não trocaria a qualidade de top student-nota-dez por fome de berinjelas, rúculas e afins. Isso daí ele aprende a comer depois (quem sabe pra impressionar uma garota um dia?) mas educação se constrói cedo e é pra vida toda.


Beijos pra vocês e seus lindinhos e lindinhas. E lembrem: vamos botar essa galerinha para ler bons livros.


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INDICO: Histórias de bruxa boa - Lia Luft

Pedrinho Pintor e outras histórias - Ruth Rocha

Coleção Capitão Cueca - Dav Pilkey

Pão quente e cenouras frescas - Elaza César Saloutti

Eca! A enciclopédia de tudo o que é nojento

Revista Recreio - Toda semana nas bancas

segunda-feira, julho 28, 2008

Reclamações Acadêmicas


Alguém aí já fez trabalho acadêmico? Espero que sim (não quero ter a sensação de sofrer sozinha...). Tem coisa mais maluca que a escrita de um trabalho desses? A gente passa um tempão estudando, outro tempo fazendo uma pesquisa e fica com o assunto na ponta da língua, mas na hora de escrever tem que seguir tantas regras e tabulações que a texto sai parecendo a cara da bruxa do 71. O pior: o texto de centenas, milhares de acadêmicos sai parecido demais.

No início eu achava tudo muito difícil, mas depois fui percebendo que tem meio que uma "receitinha de bolo" pra fazer estes textos. Escreve tal coisa aqui, tal coisa acolá e catapluft, o seu relatório, monografia, tese, dissertação ou qualquer coisa que valha nota e certificado está pronto.


Tem coisa mais corta tesão que isso? Na minha concepção cada assunto tem um jeito de ser abordado. Um trabalho que descreve a cultura alimentar da comunidade de Serrinha dos pintos não deveria ter o ritmo parecido com a tese que descreve uma nova equação matemática. Pra mim, texto tem ritmo, cor, sabor e se duvidar tem até cheiro (os textos do blog do dudu são tuti-fruti). Fala sério... se alguém me disser que gosta de escrever textos acadêmicos eu faço uma postagem-baba-ovo só pra este virtuose letrado.


Tudo bem que eu estou um pouco irada por passar duas semanas fazendo meu relatório, que nem ficou tão grande assim. Alguns professores já me explicaram que existem normas para este tipo de texto porque eles precisam ser lidos por pessoas que vão ler vááááários de uma vez só. então é necessário saber previamente onde se vai encontrar certos tipos de informação e tal. Mas vem cá, será que essa galera conhece uma invenção chamada índice? E caso o texto fosse tão ruim que o leitor não conseguisse prosseguir não seria um bom motivo pra mandar o pesquisador dar tratos à bola e melhorar o texto?


"Não, Layana, não dá pra ser assim! O país tem que produzir conhecimento, não dá pra ficar fazendo o texto voltar. O que importa é a pesquisa que foi feita. Além do mais, nem todo mundo tem talento pra escrever" Esta foi a explicação que ouvi ainda no curso de jornalismo, há anos atrás. Ahhh tá, quem faz graduação e pós-graduação não precisa "necessariamente" saber escrever bem... putz! E eu achando que era tipo uma condição sine qua non , então é por isso quelivro de auto-ajuda vende tanto e nossos textos acadêmicos são desconhecidos pelos brasileiros. É porque ao invés de fazer um bom texto, fazem "texticulos" - aí fica mesmo um saco não é?


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Não dá pra deixar pra depois: Parabéns Adriana e Rogério, seu filhote é lindão, puxou o primo!