Antigamente não existia ultrassom e ninguém sabia o sexo do bebê antes dele nascer. Era um tal de fazer simpatia pra adivinhar, medir formato da barriga, ver se a mãe tinha azia, fazer cálculos malucos... As maternidades tinha duas luzes do lado de fora da sala de parto, uma azul e uma vermelha. A família ficava do lado de fora esperando e quando nascia acendia-se a luz correspondente ao sexo do bebê. Era uma festa.
Agora não, temos a ecografia, que pode nos revelar o sexo do bebê algumas vezes já na 13° semana. Temos a sexagem fetal (pros mais abastados), que responde já na 8°, para os neuróticos dá pra fazer inseminação e escolher o sexo da criança ainda no tubo de ensaio (cá entre nós... tem certos casais que mereciam né? A bisavó do dudu teve seis homens e só uma moça).
Pois bem, tudo isso mexeu com o mundo capitalista que temos. Você vai a uma loja, "despretenciosamente" olhar umas coisinhas e, quem sabe, comprar algo fofo pro seu filho(a) e não consegue. Roupinhas e sapatos são produzidos pra quem já sabe o que vem por aí. Pra quem mora nos grandes centros do país pode ser diferente, mas aqui em Natal é difícil encontrar algo realmente neutro. Roupas branquinhas então... praticamente abolidas.
Pra nós, mães, só nos resta esperar o tempo de fazer o bendito exame e torcer pra que o médico seja bom da vista e a criança colabore abrindo as perninhas. E o comércio perde com isso, pois há poucas pessoas mais sucetíveis a gastar uns reais que uma mãe grávida. Por enquanto, estou sendo espartana à força. Quero comprar, mas eles não tem nada pra me vender...
Desta vez terei mais um argumento pra "convencer" meu bebe a abrir as pernas. Com Eduardo eu dizia: "bebe, mostra tudo lá no exame, pois mamãe quer ver, senão eu vou ficar nervosa e isso não é bom pra gente". agora vou complementar com "Olha, se você não mostrar vai nascer pelado(a) sem nada pra vestir hein..." Ai ai, coitados dos meus filhos hehehehe
* Metade do texto em vermelho, metade em azul, em homenagem ao "mistério pré-ultrassonografia"
Agora não, temos a ecografia, que pode nos revelar o sexo do bebê algumas vezes já na 13° semana. Temos a sexagem fetal (pros mais abastados), que responde já na 8°, para os neuróticos dá pra fazer inseminação e escolher o sexo da criança ainda no tubo de ensaio (cá entre nós... tem certos casais que mereciam né? A bisavó do dudu teve seis homens e só uma moça).
Pois bem, tudo isso mexeu com o mundo capitalista que temos. Você vai a uma loja, "despretenciosamente" olhar umas coisinhas e, quem sabe, comprar algo fofo pro seu filho(a) e não consegue. Roupinhas e sapatos são produzidos pra quem já sabe o que vem por aí. Pra quem mora nos grandes centros do país pode ser diferente, mas aqui em Natal é difícil encontrar algo realmente neutro. Roupas branquinhas então... praticamente abolidas.
Pra nós, mães, só nos resta esperar o tempo de fazer o bendito exame e torcer pra que o médico seja bom da vista e a criança colabore abrindo as perninhas. E o comércio perde com isso, pois há poucas pessoas mais sucetíveis a gastar uns reais que uma mãe grávida. Por enquanto, estou sendo espartana à força. Quero comprar, mas eles não tem nada pra me vender...
Desta vez terei mais um argumento pra "convencer" meu bebe a abrir as pernas. Com Eduardo eu dizia: "bebe, mostra tudo lá no exame, pois mamãe quer ver, senão eu vou ficar nervosa e isso não é bom pra gente". agora vou complementar com "Olha, se você não mostrar vai nascer pelado(a) sem nada pra vestir hein..." Ai ai, coitados dos meus filhos hehehehe
* Metade do texto em vermelho, metade em azul, em homenagem ao "mistério pré-ultrassonografia"