Tirando a teia de aranha

Gente, quase que eu não entro mais no meu próprio blog! O coitado estava tão abandonado que nem reconhecia mais a dona...

Sério, este ano foi uma crise criativa. Não que eu tenha perdido a veia "escritora", apenas eu me tornei exigente demais. Era um tal de 'esse texto tá uma m....' e de achar que nada do que eu escrevessse interessaria a ninguém. Aí não há blog que aguente!

Também teve um lance de querer postar aqui só contos. Contos meus, diga-se de passagem. Só que apenas no meu sonho colorido eu consigo ecrever um conto por semana. Babou essa idéia também.

Na verdade bem profunda mesmo... (nossa altas revelações) eu tinha um pouco de preconceito com essa história de blog. Sempre achei leseira a pesssoa ficar fazendo diariozinho on-line. Por isso a minha proposta inicial era postar textos atemporais e impessoais. Só que... é difícil separar as motivações para escrever da sua vida pessoal. Uma coisa motiva a outra. Foi num dia em que vi Manoel Carlos (novelista autor de Páginas da Vida) dizendo numa entrevista que "o que interessa mesmo ao público são os assuntos de alcova, o que se passa na vida privada. Você pode até enfeitar com outros assuntos, mas o que o povo quer mesmo é dar uma de voyer"

Deu um click. Vi que o espaço é meu, se me der na telha escrevo sobre algo bem filosófico, se for o caso falo da Maria da esquina e emendo num conto ficcional, qual é o problema? Nenhum né? o problema estava na minha cabeça (é caros, a maioria das vezes o problema está na cabeça de vocês).

Agora aguentem. Vamos agitar, discutir coisas do dia a dia, falar mau de coisa ruim, elogiar coisa boa e ter uns drops de literatura. Quem não gostar é só reclamar nos comentários.

Chega de explicações e mea culpa , pra provar a todos o que disse, vou mostrar por aqui as fotos das festas de natal com a visitação que faremos as nossas famílias e amigos. Vale também uma reflexãozinha do quanto é importante ou não a chuva de presentes que rola nesta data.