Hoje eu estava tendo um surto coorporativo aqui. Explico: é quando eu começo a pensar empresarialmente sobre as coisas prosaicas da casa e da vida. Tipo "preciso mudar a dinâmica de relacionamento com meu filho de 12 anos, senão ele se acomoda nos erros e não vai avançar sem atingir as metas" -minhas metas - afinal a gerente geral sou eu (o chefão é o pai, Eduardo é o funcionário padrão, Lara é a aspira e os gatos são mascotes do departamento de marketing).
Então, aí neste surto eu comecei a capitalizar quanto seria necessário gastar investir pra que eu pudesse ficar de frozô ou até mesmo trocar de chefe (trabalhar em outro canto). Foi interessante. Vejamos:
1 empregada doméstica: 545 reais - novo mínimo.
Vale transporte e encargos da funcionária: 200 reais
1 creche (boa) pra Lara: 400 reais - affff
1 transporte escolar: 120 reais - meu deuzo
Sabemos que existem outras despesas quando se trabalha fora, além das catastrofes de quando a empregada falta, o filho fica dodói e talz. Mas só aí já deu 1245 reaiszinhos e eu ainda não comi nem um big mac, nem comprei um avon pra passar na cara. Ou seja, teria que ser algo que aqui em Natal só se consegue com emprego público do bom. Até na profissão na qual sou formada não adiantaria, pois o piso é 900 reais e aqui o piso funciona como teto.
O lado nefasto desta reflexão cooporativa: Eu dou mais lucro não saindo de casa do que trabalhando fora. O lado bom: meu chefe é legal, me dá regalias, meu funcionário, a aspira e os mascotes me amam. Quem é que pode dizer isso numa empresa hein, hein
*Brincadeiras à parte, um dia tudo se resolve, a aspira não será bebe pra sempre e estarei melhor preparada para concursos após terminar a graduação que estou cursando. Então é ter calma e não apressar o rio, ele corre sozinho.